segunda-feira, 30 de junho de 2008

GIDEÃO (lenhador, cortador, trabalhador) Juízes 6:11-24; 7

Israel estava na terra prometida, porém muitas de suas tribos não destruíram os povos da terra, e alguns ainda fizeram alianças com eles e absorveram seus deuses! Deus repreende o povo, envia um anjo que lhes fala: “Não os expulsarei de diante de vós; antes vos serão por adversários, e os seus deuses vos serão laços” (Jz 2:3). O povo de Deus inicia uma caminhada sem Deus! Procura seus próprios deuses, fazem o que era mal perante os olhos de Deus, se misturam com os povos das terras conquistadas, e se esquecem de Deus e Seu livramento.
Deus, em Seu grande e maravilhoso amor para com Seu povo, suscita JUÍZES, para os julgar e livrar das mãos dos opressores (Jz 2:16), porém quando este morria, o povo se tornava pior! (Jz 2:19).
GIDEÃO, um lavrador que foi chamado por Deus para livrar Seu povo da opressão dos Medianitas; por sete anos Israel se via oprimido por saqueadores medianitas, Gideão é então, chamado por Deus, porém tem dúvidas e pede provas a Deus sobre sua missão. Em seu chamado, o anjo lhe declara: “O Senhor é contigo, homem valente” (Jz 6:12). Gideão deve ter pensado: Eu? Um simples lavrador, homem valente? Não reconhecendo ser aquele um anjo, Gideão murmura sobre os ocorridos (“por que nos sobreveio tudo isto?” Jz 6:13), retruca sobre seu chamado e só reconhece que era um anjo quando este faz um milagre queimando a oferta de Gideão.
Gideão por mais duas vezes duvida de seu chamado e pede sinais a Deus, que lhe mostra sua missão. Então Gideão guerreia contra os medianitas, 300 homens de Israel derrotam 100.000 medianitas! De 32.000 homens de Israel, Deus seleciona 300 para guerrear ao comendo de Gideão.
O Senhor nos tem chamado para guerrear, para pregar Sua palavra, para sermos Suas testemunhas, sal da terra e luz do mundo, para crescermos, para louva-Lo e adora-lo; temos, muitas vezes, feito com Gideão, murmuramos, não acreditamos, nos lamentamos e pedimos provas... Deus nos tem dado todas as provas que precisamos! Temos que enfrentar o inimigo, derrota-lo dia após dia, por Cristo!
Devemos nos espelhar em Gideão, não em sua descrença, mas em sua vontade de servir ao Senhor.

Ricardo Delfini Perci

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Homem, Televisor e Família.

A palavra da vez, nos mais variados ramos e vertentes da vida é “Crise”! Talvez você esteja atravessando uma, e certamente se lembra de muitas que já passou, como de modo realista aguarda tantas outras que estão por vir. Não desanime em meio a estas batalhas da vida, pois são elas que nos encorajam a viver! Sim, as batalhas ou “crises” tornam nossa vida diferente! Saímos da rotina! Aprendemos triunfar quando necessário! Ouvimos no silêncio da alma a voz gritante da consciência inconsciente! Não assustemo-nos com as “crises”, elas surgem para nos fazer melhores que ontem! Pretensiosamente transformam nosso passado de mesmices num projeto futurista, que gradativamente é erigido e adornado pelo novo e belo caminho da transformação!
Ainda que as palavras nos permitam destilar poesia, coragem, força e anseio por atravessar as crises, proponho não somente um caminho de transformação, mas insisto aos homens, convidando-os a assumirem o seu verdadeiro papel no lar. Esposa e filhos gritam por uma presença masculina, ambos desejam ser amados, compreendidos e protegidos pela masculinidade paternal. Todo este discurso se entremete nas veias teológicas, cuja as quais, permite-nos compreender a razão da crise familiar. Ele também nos induz a senda do calvário que não é outro lugar, senão local de cura, restauração, perdão e a maior prova de amor demonstrada ao ser humano de forma coletiva, mas que só tem valor quando experimentada de modo individual.
Homens, o televisor é como um ladrão, além de roubar o tempo, mata a família quando usado de forma errada, e, ainda destrói o relacionamento comungal. Será que vale a pena substituir as refeições em torno da mesa familiar, por uma refeição coletiva em torno de um mundo virtual, totalmente individualista e despreocupado com o significado da “família”? Não abusemos do televisor! Desenvolvamos o relacionamento familiar! Não sejamos como a família Simpsons! Investiguemos o gosto e desejos de nossa esposa! Interemo-nos das necessidades de nossos filhos! Demos atenção e amor aqueles que dependem de nós! Sejamos homem de verdade!
Grande parte das famílias precisam de uma reconciliação emocional entre esposo e esposa, conjugues e filhos. Entretanto, essa reconciliação só é de fato verdadeira quando ela acontece nos tramites da senda do calvário. Nesse caminho encontramos os verdadeiros conselhos (para um viver melhor), o verdadeiro perdão (que nos ensina a perdoar), o verdadeiro amor (que ama sem ser amado), a verdadeira paz (que em tempos de guerra se rende para não matar). Poéticas são estas palavras, belas são estas atitudes, firme foi Jesus, o Cristo de Deus, que encarnou todo este tratado em seu modo de viver, para que o mundo se reconciliasse com Deus a partir do calvário.
Cristo sempre valorizou a família, amando-a até a morte! Quando na cruz estava, olhou para Maria e disse “eis aí o teu filho”, do mesmo modo que olhou para João e também disse: “eis aí a tua mãe”. Para o filho de Deus, família não é apenas o que a genética produz, mas o que Deus une a partir da fé! Portanto, realizado é todo aquele que ama os seus até o fim, do mesmo modo que ama os que Deus lhe deu, ainda que seja filho do coração, gerado pela gravidez da alma e parido pela fé! Não importa, genéticos ou adotados nascem do mesmo lugar “alma ou coração”!
Venha fazer parte de nossa família, família “Igreja Batista Nova Canaã”, cujo pai é Deus, que nos fez filhos adotivos em Cristo!
Sola Gratia!
No amor daquele que ama...
Ytamar Wagner Raymundo.

Expiação

A palavra EXPIAÇÃO no hebraico significa literalmente “cobrir”, e é traduzida pelas seguintes frases: fazer expiação, purificar, quitar, RECONCILIAR, fazer reconciliação, etc. COBRIR NÃO SIGNIFICA ENCOBRIR os pecados, mas sim limpa-los da vista do Criador, apaga-los, de tal modo que o pecador perca a capacidade de provocar a ira de Deus! Portanto a EXPIAÇÃO de nossos pecados causada pela MORTE DE CRISTO na cruz (morte expiatória), nos LIMPA DOS PECADOS, APAGA os pecados diante de Deus! Seu sangue derramado na cruz cobre os nosso pecados da vista de Deus. QUE MARAVILHA! O sangue de Cristo derramado na cruz do Calvário nos purifica, nos limpa e apaga todos os nossos pecados.
A expiação é, portanto a RECONCILIAÇÃO de partes alienadas entre si, é a RESTAURAÇÃO de um relacionamento rompido, apaga os delitos cometidos, ressarci os danos causados por uma vida pecaminosa, leva a uma vida de vitórias e gozo, em Cristo. Nos reconcilia com o Criador e nos restaura a comunhão perdida com Ele.
Podemos explicar a expiação de nossos pecados, realizada por Cristo, como “o perdão dos pecados daqueles que se arrependem deles e os confessam, acompanhado de reconciliação com Deus, através do sacrifício de uma vítima inocente – Cristo” (Dicionário Bíblico).
No Velho Testamento vemos o povo de Israel oferecendo sacrifícios à Deus, pelo perdão dos pecados, pela purificação de seu corpo; existia uma lista de sacrifícios que o pecador deveria entregar aos Sacerdotes para sua purificação, pelo pagamento dos pecados. Sacrifícios muitas vezes SEM ARREPENDIMENTO, SEM HUMILHAÇÃO, REPETITIVOS! Cristo veio para se sacrificar por nós, realizando o SACRIFÍCIO VIVO, ÚNICO E EFICAZ, PODEROSO E SUFICIENTE.
“Cristo morreu” expressa o fato histórico de Sua vida, a crucificação; “por nossos pecados” interpreta o fato; a obra expiatória de Cristo, na cruz, tem os seguintes efeitos em nossas vidas:
PERDÃO DOS PECADOS: Jesus pagou nossa dívida junto a Deus, assegurando-nos a remissão dos pecados, presentes e futuros, nossos pecados foram carregados por Cristo, cancelados e apagados (Jô 1:29; Ef 1:7; Hb 9:22-28; Ap 1:5);
LIVRAMENTO DOS PECADOS: somos libertos do poder do pecado (Rm 6 a 8);
LIBERTAÇÃO DA MORTE: liberta-nos da morte espiritual, isto é, do afastamento de Deus (Jo 11:26);
DOM DA VIDA ETERNA: nos trás a segurança da vida eterna com Deus, nos leva à Deus, hoje e no futuro, eternamente (Jo3:14-16; Rm 8:10);
VIDA VITORIOSA: vencemos o pecado com Cristo, e somente com Ele. Cristo venceu satanás por nós, e nós temos a vitória sobre o diabo enquanto tivermos Cristo em nossas vidas.

Ricardo Delfini Perci

segunda-feira, 16 de junho de 2008

A DESINTOXICAÇÃO DA FÉ

Iniciei a caminhada cristã em terreno perigoso. Como todo recém-convertido, deixei-me levar pelo inicial entusiasmo – com o sonho de ganhar milhões de almas - e por uma alegria acentuada que ofuscava a minha visão sobre o que acontecia nos bastidores do espetáculo religioso altamente tóxico. Respirava o veneno da hipocrisia todos os dias, apontando o dedo e pronunciando as maldições do inferno para quem ia ao cinema ou ousava usar algum tipo de maquiagem. Este veneno corria, em grossa camada, nas minhas veias, porém, eu não pude constatar isso de imediato, até porque me encontrava hipnotizado pela falsa promessa de que somente os corretos e boas praças teriam lugar no Céu. Acredite se quiser, mas eu, um adolescente de 16 anos em pleno século XXI, estava vivendo sob o um regime religioso semelhante ao da Idade Média, mais precisamente no século XIII, onde acreditava-se que a Terra era quadrada.
Muito tempo depois descobriu-se que a Terra não é quadrada, todavia, a minha compreensão em relação ao cristianismo, graças ao ambiente repressor no qual fui discipulado, deixou-me com a visão do evangelho tão pequena quanto ao comprimento de um quadrado. O pior de tudo é que acreditei que tinha me tornado (terrível presunção) em um cristão com profundidade; profundidade a qual, constatei depois, não passava da medida de um pires. Tomei consciência do estado da minha espiritualidade depois de duas tentativas frustradas de suicídio ambas em razão de um auto castigo por ter criado desejos impuros em relação à uma moça. Após estes incidentes, iniciei o doloroso e libertador trabalho de desintoxicação no momento em que demiti, com justa causa, o “deus” que pregaram para mim, o “deus” que faz acepção aos bonzinhos, o “deus” sem graça. Destituí esta mentira e em troca ganhei o antídoto: o descobrimento de um Deus maior do que o quadrado em que vivia.
O medo combinado com a repressão mata a fé aos poucos, bem como, a vida e sua beleza. Atualmente, a ditadura não se expõe em militares mal encarados, mas em uma elite religiosa que proíbe qualquer sinal de espontaneidade, carimbando nas testas dos membros de suas comunidades o emblema da manipulação. “Deus não se agrada disso e nem daquilo, não faças, não leia, não veja, não respire...” os “nãos” seguem uma vasta lista. O sinistro desespero, seja pelo terror da ameaça de punição ou pelo risco de fazer ou pensar algo que seja contrário à “doutrina”, conduz a um duplo inferno (ver Mateus 23.15). (Neste caso, a pergunta de Carl Jung persiste: “Que vantagem tem o leão em meter medo no ratinho?”[1])
Deus é realmente amor e o Evangelho é de fato Boas Novas. Esta descoberta tão libertadora e maravilhosa destrói barreiras estabelecidas por qualquer repressão religiosa. A liberdade produzida pela Verdade muda o curso de vidas fadadas ao desespero. O antídoto para este tipo de farisaísmo é a leitura, em espírito de oração, do Evangelho de João (ver capítulo 10), a meditação em Romanos (ver capítulo 08) e o gozo da reflexão em Colossenses (ver capítulo 2.16).
Todos são transformados pela lúcida interpretação e pelo simples viver que o Evangelho proporciona, removendo, desta forma, as marcas de um ambiente repressor presente em muitas denominações. A Graça de Jesus Cristo vem para nos desintoxicar do medo e da angústia de qualquer tipo de condenação ou culpa desnecessária, tornando-nos livres em Deus para Amá-Lo. A minha oração é que o Espírito Santo nos guie na Verdade, para que possamos jubilosos, cantar nos versos de Fernando Pessoa[2]:
Obedeço-LHE a viver, espontaneamente
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-LHE luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-O sem pensar Nele,
E penso-O vendo e ouvindo,
E ando com ELE a toda a hora.
Por: Junior Pereira
[1] Citado por Philip Yancey in A Bíblia que Jesus Lia. Editora Vida, 2006, São Paulo.
[2] PESSOA, Fernando. Poemas Completos de Alberto Caeiro. Editora Martin Claret, 2006, São Paulo.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

A FRAGMENTAÇÃO DO EVANGELHO NO SÉC. XXI
A palavra Evangelho é uma derivação transliterada do grego Evanggelion, que significa “Boa Mensagem; Notícia”.[1] Em virtude do pós-modernismo e a globalização, grande parte da Igreja hodierna perdeu o sentido literal da palavra analisada. Não se pode afirmar que essa perda ocorreu em virtude da fragmentação exacerbada do hedonismo, que permite as mais libertinas e inescrupulosas interpretações acerca da vida e do viver.
O relativismo vagarosamente avassala a identidade de muitos. Como enxurrada invade corações e mentes com a lama da dúvida. Os questionamentos estão por todos os lados, a pergunta da vez é: E aí? E aí? O ambiente tem se tornado tão escorregadio que dificilmente encontramos chão firme. A verdade parece estar com todos e todos parecem falar a verdade, mas como? Onde a verdade está, se cada indivíduo ou grupo defende uma corrente ideológica?
Conseqüentemente, no reino das dúvidas o melhor é empurrar a vida tentando agradar tudo e a todos, ainda que a identidade seja incerta o ser humano procura viver o irreal como se fosse o real, cria-se uma utopia opressora onde o ser torna-se caçador de si mesmo.
Neste contexto extremamente conturbado, manifes-tam-se líderes que apregoam o “desevangelho”, gerando falsa expectativa e esperança no coração das pessoas de colherem Boas Notícias. Estes, com habilidades de Simão o Mágico de Atos dos Apóstolos cap.8, mudaram de estratégia, por não conseguirem comprar o poder de Deus, vendem o Evangelho conforme uma mercadoria de supermercado. Com um toque de encanto pelos discursos positivistas e promessas desafiadoras, conseguem por meio da fé assaltar pessoas e destruir famílias.
Estes monstros se dizem “ungidos”, suas palavras são verdades absolutas, quando questionados descaradamente taxam o questionador de “rebelde, insubmisso”. Suas igrejas são movidas por campanhas de 7 semanas, jejuns de 21 dias, batalhas com hora marcada para amarrar Satanás e tolamente tentam decifrar códigos marcando a volta de Cristo e outros absurdos “bug do milênio, estoque de alimentos, etc”. Estas especulações não fazem parte do Evangelho de Jesus. Disse Paulo a Timóteo:
Haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos a verdade, entregando-se as fábulas.[2]
Concordando com Paulo e perante as inverdades, observemos a citação de Jesus no Evangelho de Mateus, no capítulo 24, versículos: 4; 24; 36. (...vede que ninguém vos engane. Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. A respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai). Percebemos claramente no discurso de Cristo, que especuladores sempre existiram e obcecados por uma síndrome jactanciosa, desejam afirmar o que Cristo não disse. Não temos bases bíblicas para de forma terrorista amedrontar as pessoas marcando data e ano para a volta de Cristo! Para trilhar no caminho do verdadeiro Evangelho necessário é fazer das Escrituras sandálias para os nossos pés.
A magia (de orações cuspidas), o mercantilismo (cambial da fé), o cerimonialismo (envolto de cambalacho), o desequilíbrio espiritual (enrustido de êxtase), o emocionalismo irracional (de músicas desletradas e melodias plagiadas) compõem a liturgia da igreja do Simão, o Mágico. Ainda que tentem lhe vender as Boas Notícias não as compre, nem barganhe, elas não são requeridas, muito menos exigidas ou determinadas! Será que reclamar “direitos”, levantar cartões ou usar jargões como “Está escrito...; Tomo posse...” colocarão Deus numa sinuca de bico? Chega de truques, não sejamos entorpecidos por droga que provoca náuseas, overdose e morte!
Vale a pena freqüentar estes tunguetes da fé? Parece que não, pois eles fazem mal, escravizam, oprimem pela ditadura ignorante de suas hermenêuticas luciferianas. Não sejamos manipulados com as massas desesperadas pelo milagre! Não fiquemos presos a agenda destes lugares! Deus é muito grande para se reduzir a programações do tipo “Quarta da libertação; Quinta da vitória; Segunda do descarrego; fogueiras e outras mandingas evangélicas”. Estes e outros elementos prendem o ser humano, enquanto o Evangelho de Jesus propõe liberdade. Cristo mesmo disse em João 8.32,36: Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Se, pois, o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. O evangelho de Cristo liberta! Nada mais é necessário além de uma fé obediente e sincera!
Por fim, as revelações do verdadeiro Evangelho não estão nas mãos dos que tem “pedigree espiritual”, mas com os que se dispõem a viver de maneira diferente. Amando-me, livre serei para amar no amor daquele que me amou e ama porque é Amor.
Sola Gratia!
No amor daquele que ama...
Ytamar Wagner Raymundo.
[1] CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 02 5ª Edição. São Paulo – SP.: Hagnos, 2001. (pg.603)
[2] SHEDD, Russel P. Bíblia Vida Nova. Trad. João Ferreira de Almeida. 2ª Edição. São Paulo – SP.: Ed. Vida, 1995. (2 Tm. 4.3,4; pg. 255).

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Declaração de Fé da IBNC.

NA INSPIRAÇÃO verbalizada da Bíblia Sagrada conforme (2 Tm.3.16; 2Pe. 1.20).
EM UM SÓ DEUS que além de eterno, existe em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo (1Jo. 5.1-13).
EM JESUS CRISTO como o unigênito filho de Deus, concebido pelo Espírito Santo, nascido de uma virgem chamada Maria. Jesus foi crucificado, morto e sepultado, mas no terceiro dia ressuscitou dos mortos, ascendeu ao céus e hoje está assentado à destra do Pai como único intercessor (Lc. 1.35).
QUE TODOS PECARAM e destituídos estão da glória de Deus, porém, o arrependimento é a condição necessária para perdão dos pecados (Rm.3.23).
NA JUSTIFICAÇÃO, regeneração e novo nascimento que são conseqüências da fé no sacrifício vicário de Cristo (Rm.5.1).
NA SANTIFICAÇÃO subseqüente ao novo nascimento, por meio da fé no perfeito sacrifício de Cristo, através da Palavra, e pelo Espírito Santo (Jo.17.17).
QUE A SANTIDADE além de ser o padrão de Deus ao homem, é inegociável, única,e equilibrada, porque Deus não abaixa e nem aumenta seu padrão, Ele é Santo! (Hb.12.14; 1Pe.1.16).
NO BATISMO com o Espírito Santo, conforme (Lc.3.16), e buscamos os dons conforme Paulo nos orienta (1.Co.14.1).
QUE O BATISMO nas águas é para todos os que se arrependem, devendo estes serem batizados por imersão em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo conforme (Mt. 28.19).
NA SANTA CEIA como uma ordenança do Senhor Jesus, e a celebramos como memorial (1Co. 11.24,25).
NA SEGUNDA VINDA de Jesus, na ressurreição dos mortos e no arrebatamento de todos os santos que se encontrarão com Cristo nos ares (1 Ts. 4.15-17).NA RESSURREIÇÃO do corpo, na vida eterna para os justificados e no castigo eterno para os ímpios (Jo. 5.28,29).

NOSSA HISTÓRIA.

Tudo começou em Julho de 2003.

2003
A Igreja Batista Nova Canaã, nasceu no dia 30 de Julho de 2003, às dezenove horas e trinta minutos na sede da fazenda Canaã, (na Linha Cinco Mil, PR 364, Km 570 no município de Palotina – Paraná), através de Cláudio da Silva Pereira,(....anos) na época agricultor e estudante de direito. Tocado por um sentimento muito forte, desejando experimentar a promessa do Pentecoste e de uma vida cristã mais piedosa, missionária e compromissada com a excelência da Palavra de Deus propôs-se a iniciar esta comunidade.
Em 20 de dezembro, às 20:00 h, a Igreja se reuniu na Avenida Presidente Kennedy, 2547, para cultuar e adorar a Deus em gratidão pela reforma do prédio e a posse do primeiro pastor. No dia 21 de dezembro de 2003, Cláudio da Silva Pereira e Ytamar Wagner Raymundo se conheceram nas dependências do Templo, iniciando uma grande amizade que veio a corroborar na criação da Primeira Congregação da Igreja Batista Nova Canaã.

2004
Em 10 de Maio de 2004, às 20:00 h a igreja em Palotina se reuniu em assembléia extraordinária, com a totalidade dos membros presentes foi deliberado por unanimidade a criação da Primeira Congregação da Igreja Batista Nova Canaã em Umuarama – PR.
Esta congregação até o presente momento contava com 2 casais (Ytamar e Helen; Jeander e Alissa) e 3 jovens (Ana, André e Jerry) que se reuniam em oração e reflexão de textos bíblicos na residência do jovem casal Ytamar (29 anos) Helen (28 anos). Em 06 de Julho de 2004, fomos para um salão de 350m2, com 6 salas e um amplo estacionamento na região central da cidade de Umuarama.
Apesar de duas igrejas terem passado pelo estabelecimento, encontramos dificuldades devido o amplo lugar e os poucos móveis para preencher o vago espaço. Éramos em sete pessoas, e com a chegada de mais um casal (Elivan e Rosimeire), ficamos em 9 em um espaço para 250 pessoas bem acomodadas.
Percebíamos duas reações no visitante, dúvida e medo. Dúvida se a congregação perduraria até o final do ano, ou fecharia as portas no mês seguinte. Medo da Teologia Reformada e dos louvores voltados à adoração, onde somente Deus ocupa o destaque e recebe a glória.
Sem campanha e agenda para Deus atuar, mesmo com propósito estabelecido e missão designada, sempre procuramos saber o que Deus quer de nós para realizarmos sua vontade da melhor forma, através do sacerdócio de todos os santos que estiverem neste aprisco.
2005
Foram dias de densas trevas, lutas e lutas, era o que mais enfrentávamos, decepções, enfermidades, desgaste emocional e pouco recurso financeiro. Época de fundação de alicerces em que gasta-se tudo o que foi mencionado e um pouco mais e o resultado não aparece de forma visível, mas é este que garante e sustenta uma boa construção na tempestade.
Meados de 2005 o forte vento, a tempestade, as tsunames passaram e recomeçamos o trabalho, saímos da caverna. Em meio aos destroços emocionais, financeiros e espirituais começou a surgir, a brotar e florescer de forma visível essa maravilhosa, esplendorosa e necessária noiva de Cristo cuja função é resgatar vidas, famílias e integrá-las ao Reino de Deus.

2006 – 2007
Foram anos de conquistas (compra de equipamentos, reformas, criação de ministérios e principalmente batismos). Dezembro de 2007, contamos com 42 membros e 8 à serem batizados este ano. Temos uma freqüência de aproximadamente 70 a 100 pessoas nos cultos de domingo.
Satisfatoriamente percebemos o envolvimento de cada família em compartilhar com outras o amor, a graça e a consolação que encontraram em Jesus. Crianças, juniores, adolescentes, jovens e adultos de forma espontânea freqüentam a escola bíblica buscando o conhecimento para viver de forma digna o evangelho proposto por Cristo.