quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Caro Amigo:

A Igreja Batista Nova Canaã de Umuarama estreia um site. Lá estarão dispostos novos Artigos, pregações, fotos, descrição dos ministérios, diário de missões, a descrição da missão e objetivos da igrejas, os projetos da igreja, enquetes, bate papo, mural fotos e muito mais.

Visite e deixe sua opinião.

www.ibncu.org.br

Que Deus o Abençõe.

domingo, 17 de agosto de 2008

Igreja, diferença ou indiferença.

Nós, a noiva de Cristo, estamos atravessando um momento conturbado da história, porém, isto não causa espanto, pois a Bíblia, nossa bússola espiritual, prediz estes acontecimentos. A pergunta é: como igreja verdadeira e honrosa de Cristo temos feito a diferença? O fato é que, infelizmente, a igreja tem feito a indiferença, tanto no que tange às relações afetivas dentro do próprio corpo, quanto na sociedade. Não estou fazendo apologia ao ecumenismo religioso, mas pontuando indiferenças dentro do corpo místico, a noiva gloriosa que Jesus virá buscar.
Quando mencionamos o termo “igreja”, automaticamente vem em nossas mentes placas denominacionais, doutrinas e diferentes conceitos de conduta, ora embasados pela teologia de diversas linhas, ora baseada em filosofias humanas, outras fundamentadas em bancos de areia, que surgem de tempos em tempos aqui, acolá no meio do povo. Estamos perdendo a nossa essência, ou seja, Cristo tem deixado de ser a base da igreja, tem sido trocado por “men’s show”, verdadeiros apresentadores que não apresentam nada, muito menos o evangelho. Somos um corpo, como anda a funcionalidade dos órgãos, ou, será que estamos à beira de uma falência múltipla? Esta falência tem se dado pelas críticas, pelas ignorâncias, pela falta de conhecimento do verdadeiro fundamento, Cristo.
Jesus é a resposta consistente para este mundo, somos porta-vozes desta verdade que liberta e restaura? Vamos deixar os desgastes desnecessários por coisas tolas e vamos nos deixar gastar pelo evangelho, assumindo a nossa posição de igreja, perfumando este mundo com a palavra de Deus, vivendo a plenitude do evangelho que é o amor .

10 mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.
11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
12 Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido. 13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor. I CO:13 10 – 13

Jeander Raimundo Junior

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

REFLEXÕES SOBRE O PECADO

Sutilezas do pecado, astúcia do inimigo e suas artimanhas... Menosprezamos, muitas vezes, estes predicados do pecado, acreditamos que não haverá mal algum em certas situações... As artimanhas do inimigo, sua astúcia e sutileza, nos levam a acreditar na “normalidade” das coisas, o diabo nos dá sugestões, nos abre caminho, nos induz ao erro (pecado), nos cega! Semeia dúvidas, suspeitas e desavenças, distorce a Palavra de Deus, enaltece nosso ego, nos faz sentir a melhor pessoa do mundo! E até nos dá uma paz momentânea, irreal e falsa! Torna-nos desobedientes a Deus; satanás prepara o circo para que entremos como atores principais, num cenário tentador, cheio de beleza, lascívia, sensualidade, orgulho, vícios, prostituição, etc, mas, na verdade, vemos nos bastidores a desobediência a Deus, um cenário sombrio e frio...
O homem tem uma tendência ao pecado, trazemos conosco o pecado original (falaremos mais deste tópico nos próximos estudos), fomos criados a imagem e semelhança de Deus, em santidade, mas o homem desobedeceu, pecou, e se separou de Deus! Cristo nos uniu novamente a Deus, através da Sua morte, fomos comprados, libertos da escravidão do pecado, nos unimos novamente com Deus, porém somos humanos... como separados por Deus, somos tentados...tentados em nossas fraquezas! Devemos procurar a força Divina para vencer a tentação (o pecado), através da comunhão, leitura, oração e do jejum. Deus nos deu o livre arbítrio (escolha) para segui-Lo ou não, para pecarmos ou não, para sermos obedientes ou desobedientes... O pecado nada mais é do que colocar o EU acima de tudo, acima da vontade de Deus, acima de nossa moral, de nossa fé, de nossa crença, etc, ou seja, é a rebelião contra Deus, contra Sua vontade, é querermos fazer o que nossa carne quer, nosso corpo pede e nossa mente deseja! Porém somos FILHOS DE DEUS, POVO SEPARADO, ESCOLHIDO, TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO, SANTOS, LUZ DO MUNDO, SAL DA TERRA, NÃO PODEMOS VIVER EM PACADO!!
O pecado é oposição a Deus, como pode a Luz compartilhar da escuridão? Servimos a Deus ou ao diabo? Deus nos dá a condição de sermos súditos e co-herdeiros do Reino dos Céus (temos, com esta situação, deveres e direitos!), já o diabo nos aprisiona e nos escraviza (nos tornamos escravos); TEMOS A OPÇÃO DE PECAR OU NÃO PECAR, o Espírito Santo nos dá o discernimento, a escolha é nossa!
Calvino descreve, em seu Tratado da Religião Cristã (As Institutas de João Calvino), uma ilustração de Agostinho sobre a vontade humana: esta é como um cavalo que espera seu cavaleiro, se o cavaleiro for Deus, ele caminhará tranquilamente, será guiado com arte pelos retos caminhos, refreia a fogosidade e a rapidez excessiva, e reprime a obstinação. Se, porém, dele se apossou o diabo, sua condução será desastrosa, cavalgará por extensões não trilhadas, despenhadeiros, cavalgará com soberba e petulância... A vida com Deus é assim, tranqüila, ordenada, com caminhos iluminados, conhecidos, orientados e retos, sem atropelos ou descuidos, digna, feliz e em paz; já com o pecado, a vida se torna um engano, atormentada e desordenada, caminhará por estradas escuras e tortuosas, caminhos desconhecidos, sem uma luz no fim, a indignidade se apoderará da vida, não haverá felicidade e nem paz!
A escolha é sua, ou segue a Deus e se afasta do pecado, ou segue o pecado e se afasta de Deus! Não há meio termo! Como o pecado tem entrado em sua vida? Como orgulho? Inveja? Insinuações? Pensamentos? Atos/ ações? Discórdia? Brigas? Discussões? Palavrões? Descontentamento? Insegurança? Falatórios/ comentários? Adultério?
Não deixe o pecado se apoderar de sua vida, ore a Deus, leia e medite na Sua Palavra, entregue sua vida a Jesus, cumpra a Sua vontade, destrone o “Eu” de seu coração, diga “NÃO” ao pecado... resista ao diabo e ele se afastará de vós.

Ricardo Delfini Perci

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

TEMA: PECADO I

O pecado original e a Expulsão do Paraíso - Michelangelo.


TEXTO: Romanos 3: 21-26

O que é o pecado? Qual (ais) as conseqüências para o cristão? Como o pecado nos atinge?
Sou Pecador?
Muitos acreditam que não pecam, mas em todas as religiões vemos o BEM e o MAL, o CERTO e o ERRADO, o CRIADOR e o DESTRIUDOR, a RECOMPENSA e o CASTIGO, DEUS e o DIABO, todos os povos têm as Leis de Deus incutido no seu ser, pois fomos criados a imagem e semelhança de Deus, para vivermos com Ele no paraíso!
Mas, com definir o pecado? O pecado é a FALTA DE CONFORMIDADE COM AS LEIS DE DEUS, em estado de disposição ou de conduta (Dicionário da Bíblia de Almeida- SSB, 1999), atinge toda a raça humana, tem como castigo maior a morte espiritual eterna.
Para as questões acima, a Bíblia nos ensina que todos somos pecadores (Rm 3:23; 1Jo 1:8), que precisamos resistirmos ao pecado (ao diabo) (Tg 4:7), que o pecado é oposição a Deus (1Jo 1:5-7) e o salário do pecado é morte (Rm 6:23); mas isso é fácil? Não, porém é possível e imprescindível!
Na Bíblia vemos vários termos para o pecado:
a) DESOBEDIÊNCIA – Hb2:2
b) TRANSGRESSÃO – Sl 51:2; Hb 2:2
c) INIQUIDADE – Sl 51:2; Mt 7:23
c) MAL, MALDADE E MALIGNIDADE – Pv 17:11; Rm 1:29
d) PERVERSIDADE – Pv 6:14; At 3:26
e) REBELIÃO, REBELDIA – 1Sm 15:23; Jr 14:7
f) ENGANO – Sf 1:9; 2Ts 2:10
g) INJUSTIÇA – Jr 22:13; Rm 1:18
h) ERRO, FALTA – Sl 19:12; Rm 1:27
i) IMPIEDADE – Pv 8:7; Rm 1:18
j) CONCUPISCÊNCIA – Is 57:5; 1Jo 2:16
h) DEPRAVAÇÃO, DEPRAVIDADE – Ez 16:27,43,58
O diabo nos tenta através de nossas fraquezas (fraquezas humanas que não colocamos aos pés do Criado), tentamos resistir com nossas próprias forças... deixamos certas situações chegarem até onde acreditamos que “possamos ir sem problemas”, porém, nos esquecemos que somos fracos e que Deus está vendo tudo e de tudo Ele nos cobrará! O pecado entra em nossa vida sutilmente, lentamente, como um câncer nos vai devorando, nos destruindo, nos afastando de Deus sem que percebamos. As astúcias do inimigo são enormes! Quando caímos em si, percebemos que estamos num grande abismo, e muitas vezes levamos outras pessoas conosco! Não podemos dar margens ao pecado, o tentador está ao nosso redor como um leão rugindo (1Pe 5:8), o pecado nos cega e o diabo nos abocanha!
O pecado em nossas vidas gera as obras da carne (prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, inveja, bebedice, glutonarias), que nos afastam de Deus (Gl 5:19-21).
Alguns acreditam que não são pecadores, pois nunca roubam, nunca mataram, nunca engaram alguém, não falam mal de ninguém, convive com todos em harmonia, não tem inimigos... então, por que sou pecador? Em Romanos 3:23 vemos Paulo dizendo que “todos pecaram e carecem da glória de Deus”, TODOS sofremos pelo pecado de Adão e Eva que nos afastou de Deus (pecado natural), por isso todos somos pecadores.



Ricardo Delfini Perci

domingo, 27 de julho de 2008

Criados para adorar

Pintura Maneirista: Adoração dos Pastores - Jacopo da Ponte

Nós, seres humanos, somos adoradores por natureza e se não adorarmos a Deus, adoramos a alguém ou algo que Ele criou, quer sejam concretas, abstratas ou inanimadas. Entretanto, não rendendo adoração ao Criador, a quem ou o que estamos adorando? Sabendo que, a adoração é um subproduto de transformação de vidas, a qual Cristo realiza em nós todos os dias, se não o adoramos, logo, não estamos sendo transformados por Ele.
É necessário salientar, que Adoração diz respeito a relacionamento, intimidade, e quando estabelecemos este vínculo com Jesus, a transformação de nossas vidas acontece dia após dia. Infelizmente, a nossa concepção acerca de adoração tem sido limitada a momentos em sua presença, canções que cantamos, emoções que sentimos, mas uma vida de adoração consiste em rendição incondicional a Jesus, uma entrega completa e permanente a Ele. O fato é que Jesus, nos convoca a sair da superficialidade de quem apenas ouviu falar, para nos levar a intimidade de quem anda todos os dias em sua presença.
Que deixemos de viver apenas momentos prosseguindo para o caminho de uma vida integralmente consagrada a Jesus, conhecendo-o e adorando-o mais e mais, embalados por sua graça, seu amor e sua doce palavra.
Porque Dele, e por meio Dele, e para Ele são todas as coisas. A Ele, pois a glória eternamente. Amém! Rm11: 36.

Autor: Jeander Junio Raimundo


Pintura: Adoração dos Pastores - Caravaggio (1609)

terça-feira, 22 de julho de 2008

JOSUÉ (Javé é Salvação)


Batalla de Josué contra los Amorreos Autor: Nicolas Poussin - 1625

Josué, um homem de fé e temente a Deus. Foi um dos dois escravos que saíram do Egito e entraram na Terra Prometida (o outro foi Calebe), foi, junto com outros homens (um de cada tribo), espionar a terra e trazer informações sobre ela, porém estes lamentaram e não creram no poder de Deus, dizendo que a terra era boa, mas existiam cidades fortificadas e gigantes! Porém Josué e Calebe foram os únicos que acreditaram em Deus e na Sua promessa! Com este episódio de dúvidas e descrença na Palavra de Deus, todos que saíram do Egito morreram no deserto, ao longo dos 40 anos de peregrinação, exceto JOSUÉ E CALEBE (Dt 1:19-40).
Josué foi o sucessor de Moisés, ele seguiu as orientações que Moisés lhe deu:
“O Senhor é quem vai adiante de ti; Ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te atemorizes.” (Dt 31:8)
Em sua caminhada com o povo de Israel, Josué enfrentou vários obstáculos, e foi vitorioso em todos, pois confiava em Deus e seguia Suas ordens.
O primeiro obstáculo encontrado por Josué foi o RIO JORDÃO, sua travessia. Assim como Moisés, ele creu e ordenou ao povo que seguisse enfrente, e todo o povo atravessou o Rio Jordão (numa época de cheia!) a seco, as águas foram abertas para o povo passar, para a nova geração dos filhos de Deus.
O segundo obstáculo foi o COMANDO DAS TROPAS, Josué comandou cerca de 40.000 homens de guerra, com sabedoria e obediência a Deus (Js 3 e 4), estes homens eram nômades, nasceram, cresceram e aprenderam a guerrear no deserto, ouviam seus pais murmurarem e lamentarem, e os viu morrer no deserto, que estímulo teriam? Seu comandante os guiou com sabedoria, pois era guiado por Deus.
O terceiro obstáculo foi a CONQUISTA DE JERICÓ, uma cidade fortificada com muralhas grandes, que estava fechada sem ninguém sair ou entrar (pelo receio dos filhos de Israel), como derruba-la? Josué seguiu o que Deus ordenou e foi vitorioso!
O quarto obstáculo enfrentado por Josué foi a MENTIRA dos moradores de Gibeão, que fizeram uma aliança com Josué, para que não fossem atacados, mentindo que eram de uma terra distante e que seriam seus servos, Josué descobriu a mentira, porém Josué teve compaixão daquele povo, e não os destruiu, a ainda os ajudou a combater 5 reis que pelejaram contra eles.
No fim de sua vida, Josué reafirma sua aliança com Deus dizendo ao povo: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24:15). Josué despediu o povo, cada tribo de acordo com sua herança prometida, e depois morreu, com 110 anos.
Josué foi um servo fiel e temente a Deus por toda sua vida, passou por provações e tribulações, porém venceu a todas, com fé!
Quais são os obstáculos que você tem enfrentado? Será tens olhado para o lado e não seguido enfrente, com medo das águas não abrirem? Será que o comandante de sua vida não tem sido Cristo? Você não tem tido conquistas pois não tem seguido as orientações de Deus para sua vida? Está faltando compaixão na sua vida? Seja qual for o obstáculo que você tem que transpor, lembre-se das palavras ditas por Moisés à Josué... e vá enfrente! Siga-O e não desanime!

Ricardo Delfini Perci




sexta-feira, 18 de julho de 2008

ATENÇÃO JOVENS MULHERES DA IBNCU.

O Estudo do Livro "Uma Jovem Mulher Segundo o Coração de Deus" reiniciará sábado dia 26 de julho de 2008 as 15h00 na Igreja.
Avise suas amigas.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

O Evangelho de Amenidades da Pós-Modernidade.






















Atualmente tem se pregado algumas amenidades como se fosse o verdadeiro evangelho, não digo isso a respeito do jugo suave que o Senhor nos promete, mas sim a respeito do convencimento do pecado. A Igreja de hoje, muitas vezes, tem apresentado ao ímpio apenas as bênçãos de Deus, como fosse uma propaganda do programa de milhagens do Cartão Crédito da Oração.
Nesta relação de troca, existe a busca por prosperidade financeira, pela cura para enfermidades e de problemas sentimentais e amorosos, todavia, este tipo de abordagem tem gerado “crentes” que vêem Deus como um banco, um hospital e às vezes, até mesmo como um livro de auto-ajuda. Não conseguem enxergá-Lo como seu Senhor e nem ao menos como Salvador de suas vidas. É claro que os problemas pessoais podem ser fontes de aproximação ao evangelho, entretanto, será que nossa função é apresentar um sistema de resolução para seus problemas ou a de apresentar o nosso Deus como o Senhor do Universo?
Deus realmente pode todas as coisas, em João 1:3 vemos que todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele, nada do que foi feito se fez. Vemos ainda em Hebreus 11:3 que Ele, pela Sua palavra, criou os mundos e o visível que não foi feito do que podemos ver. É obvio que Ele pode melhorar a vida de qualquer pessoa, mas será que esta é a mensagem que devemos pregar? Será que as bençãos não devem ser conseqüências de uma vida de obediência à Cristo? Será que nos esquecemos o que Deus tem falado através de seus profetas em sua Palavra?
Essencialmente, através da narrativa bíblica, Deus tem chamado os gentios ao arrependimento. Ainda hoje nos fala como disse a Jonas no capítulo 1 v. 2 “Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até à minha presença”, pois existe hoje alguma diferença entre nossa sociedade e Nínive?
Eis que, em sua época “apareceu João Batista batizando no deserto, e pregando o batismo do arrependimento, para a remissão dos pecados” (Mc 1:4) e colocando a Cristo como redentor da humanidade proclamando “... Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 29:1b). João Batista levantou-se fazendo a sua vez como profeta, e por ser fiel à sua tarefa foi considerado por Jesus o maior entre os Homens (Lc 7:28). É claro que muitos deviam chamá-lo de louco, pois andava vestido em pelos de camelo, comia gafanhotos e mel silvestre. Ainda assim, foi ouvido na província da Judéia e em Jerusalém, e estes iam até ele para confessarem seus pecados e serem batizados no Jordão.
Será que hoje somos obrigados a pregar outro evangelho devido à pós-modernidade ou que tornamos tão prepotentes a ponto de apresentar um evangelho de amenidades na esperança de ajudar a Deus? O Salmo 51:13 diz que “Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a Ti se converterão” e em Tiago 5:19,20 “Irmãos, se algum dentre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados”.
A verdadeira conversão de um Crente vem do arrependimento e não da busca por bençãos. Na concordância da bíblia Thompson, a palavra converter arremete à arrepender-se e logo abaixo nas referências citadas, a palavra tem este mesmo sentido. A pré-condição para a verdadeira conversão é o arrependimento. Vejamos o episódio da cura do paralítico, antes de operar o milagre Jesus perdoa os pecados do paralítico, na seqüência temos um adorador glorificando a Deus (Lc 5:17-26).
Não nos abstenhamos de buscar o poder de Deus para a Igreja e suas bençãos, mas não tenhamos isso como tema central de nossa vida Cristã. Nos esforcemos pregando o arrependimento e a Cristo como fonte de perdão dos pecados para Salvação, tendo como base a obra que Ele tem desempenhado em nossas vidas.
“E será que, se ouvires a voz do SENHOR teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o SENHOR teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra” (Dt 28:1).

Luciano Seraphim Gasques

sexta-feira, 11 de julho de 2008


EBF: “ESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS”!


A EBF é um roteiro, que estamos tentando proporcionar às crianças de nossa cidade. Em quatro anos de existência, na cidade de Umuarama, a Igreja Batista Nova Canaã realiza sua terceira EBF (Escola Bíblica de Férias). Alegremente, procuramos desenvolver nestes dias um programa interativo e descontraído para as crianças que participam. O tema dessas férias é: “Eu e minha casa serviremos a Deus”!


A partir da proposta e através de uma linguagem apropriada aos participantes, passaremos valores éticos, princípios morais e cristãos. Utilizaremos um método atrativo e muito bem planejado pelos professores, onde as crianças descobrem o valor do próximo e de si mesmas. Essas descobertas permitem a criança uma construção de vida profissional, emocional e espiritual, sem desdenhar do próximo (procurando amá-lo!); Viver o presente, sabendo que o Reino de Deus é implantado dentro de nós (através de um novo modo de viver!); Olhar para o futuro, na esperança de uma justiça justa de um juiz eterno (sem o terrorismo apocalíptico!).


Enquanto Igreja Batista Nova Canaã, nos preocupamos com as crianças sem interesse financeiro (elas nada podem nos oferecer), apenas desejamos fazer nossa parte enquanto instituição, que tem como propósito “Alcançar e Integrar Pessoas a Família de Cristo”! Desejamos sim, apresentar um cristianismo menos religioso e mais eficaz! Um cristianismo mais humano e menos cheio de truques e interesses mercenários! Um cristianismo onde continuamos ser gente (humano passivo de erros).


Queremos com amor e lealdade, fazer jus as palavras de Cristo quando disse: “Deixai vir a mim as criancinhas, porque delas é o reino dos céus....”! Longe de nós impedi-las, por isso a EBF desse ano aborda como eixo fidedigno o individuo como canal ou agente transformador de uma casa que serve a Deus. Por amor a seu filho, à sua casa e família, incentive-o a participar. Foram distribuídos mil convites em vários colégios de Umuarama, ainda que seu filho não tenha recebido, traga-o!


Nossa satisfação, não está em contar as histórias pelos fantoches, nem nos trabalhos manuais, muito menos nos áudios-visuais ou quem sabe nos lanches distribuídos gratuitamente. Nossa satisfação está unicamente em ver seu filho bem com o próximo, com Deus e principalmente com a família. Comprometa-se em trazer seu filho nos dias 11 e 12 de julho das 13h30m as 17h30m, e participe conosco do encerramento da EBF dia 13, domingo as 19h30m. Com carinho, dedicação e muito amor nossos professores cuidarão de seu filho, e certamente ele comentará com você o que aprendeu nesses dias.


PROGRAMA
CONTEÚDO:
1. História Mt. 7. 24 – 28;
2. História de José;
3. História da Família Restaurada;
METODOLOGIA:
1. Narrar as histórias de modo ilustrativo;
2. Fixação das histórias através de trabalhos manuais e músicas.
RECURSOS UTILIZADOS (RAVES):
1. Fantoche; Dedoche;
2. Pintura; Colagem;
3. Teatro; Danças;
4. Vídeos; pincéis e tintas;
5. Flanelógrafo e Projetor multimídia.



Sola Gratia!
No amor daquele que ama...
Ytamar Wagner Raymundo.
Correção ortográfica: Ana Santos

segunda-feira, 7 de julho de 2008

O Neognosticismo


Parte da igreja contemporânea passa por momentos semelhantes à época da apostasia papal. Atualmente tornou-se comum ouvir expressões como: "eu determino", ou "eu tomo posse", e até mesmo "eu exijo". Assim como os gnósticos, hoje há muitos que interpretam as escrituras como lhes convém.
Não é difícil fazer uma analogia dos dias atuais com os da reforma protestante. A venda de indulgências, e a simonia, foram motivos fortes para romper com a Igreja Católica da época. Devido à corrupção do clero, herança da apostasia papal, surgiu um forte desejo de voltar ao caminho certo, através da livre e Cristocêntrica interpretação da Bíblia.
Justamente este período histórico da reforma protestante está associado com a carta à igreja de Filadélfia, para qual não há nenhuma repreensão, apenas uma virtude ressaltada: a sua fidelidade e firmeza na palavra (Apocalipse 3.7-13). Doutro modo a igreja de Pérgamo encontra-se em um mal ambiente, no qual tolera-se doutrinas erradas e heréticas.
Como a igreja de Pérgamo, estão os que ensinam as doutrinas de Balaão, lançando tropeços para o povo, e como os nicolaítas, que dominam sobre o povo leigo (Apocalipse 2.12-17).
É necessário deixar de lado a neossimonia[1], das “rosas ungidas”, o pagar para passar embaixo de “arcos com poderes especiais”. Chega de interpretações gnósticas, que tornam as promessas da palavra em escambo de fé.
Que como os reformadores, possamos interpretar as escrituras de maneira que, encontremos nela a perfeita vontade de Deus para nossas vidas, como está escrito em I Timóteo 4.16: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.”

André Santos

[1] Segundo o Site. http://pt.wikipedia.org/wiki/Simonia. Simonia é a venda de relíquias falsas em troca da realização de um ofício divino. A etimologia da palavra provém de Simão Mago, personagem referido nos Atos dos Apóstolos (8, 18-19), que procurou comprar de São Pedro o poder de transmitir pela imposição das mãos o Espírito Santo ou de efectuar milagres.

sábado, 5 de julho de 2008

Lágrimas e Caligrafia


Saiba que cada letra está molhada de gotas de café e lágrimas. Talvez você não o perceba e quiçá imagine que seja uma demonstração pietista de alguém que esteja tentando usar a caligrafia para desenvolver um rascunho cheio de dramaticidade. Pois bem, saiba que a emoção residida nessas mãos jovens cujos movimentos teceram este crochê de palavras, tem por motivo o reconhecimento da felicidade advinda da gratidão. É nada mais do que o descobrimento deste simples fato: o sorriso sucede o “graças à Deus”. Eis a vida em abundância: viver e agradecer pela Graça de Deus.
Esqueça a interpretação de que o termo abundância está relacionado à prosperidade material ou espiritual, aliás, isto é uma mesquinha propaganda que tornou-se propósito de adoração daqueles que anseiam pela sorte grande na fé.
O importante é que a vida abundante proporciona Paz cuja permanência está longe de ser destituída por angústia ou desespero que o valha (Jo 14:07). Esta sensação de bonança cria uma maravilhosa fraternidade condicionadora de situações como estas: amigos que presenteiam outros com cesta básica, um par de sapatos, três pares de meias Everlast e um agasalho ou líder que, mediante sadios conselhos, revigora a auto-estima de seu companheiro.
Bom, estes casos ocorreram comigo, talvez com você seja outras hipóteses como uma boa saúde, uma guinada na profissão, reconciliação no lar ou considerável paciência em ler este escrito. Em suma, em tudo e por tudo, em cada ganho, simples ou grandioso, podemos respirar fundo, aliviados, conscientes de que o núcleo das nossas vidas é a fé vencedora(I Jo 5:4); a fé genuína que impulsiona a escalar a montanha independente do frio, dos ferimentos ou das pedras escorregadias.
A rica compreensão da vida como um milagre gera o amadurecimento necessário para que os momentos difíceis sejam encarados, vividos e superados. No fim, tudo se torna história para ser contada em rodas de churrasco ou nos cultos de oração. De certo, a caminhada ao lado de Jesus é um prêmio incomparável em relação a qualquer outra congratulação, pois, na presença Dele os troféus na estante simplesmente derretem.(Fl 3:7)
A felicidade, digo a real felicidade, provém da compreensão de que as experiências, sejam difíceis ou agradáveis, contribuem indelevelmente para o crescimento e aprendizagem, sem os quais, jamais chegaremos à estatura e varonilidade de Cristo (Ef. 4:13). Uma verdade lógica que custa ser entendida.
Portanto, faço questão de misturar lágrimas e letras simplesmente por sentir a gratidão de viver, de receber auxílios, de sorrir, de andar descalço, de olhar a vitrine e não comprar nada, de já ter tomado banho no tanque de lavar roupas, de acordar de manhã e cantarolar Elvis Presley, de apanhar e ser curado, de orar e ser consolado, de amar e ser amado. Oro para que Deus possa nos dar força, independente da mesmice no cotidiano, para reconhecer e agradecer pela dádiva da vida.

“Mas talvez Deus seja forte o suficiente para exultar na monotonia. É possível que Deus
todas as manhãs diga ao sol: “Vamos de novo”; e todas as noites à lua: “Vamos de novo”. Chesterton – Ortodoxia.

Junior Pereira



sexta-feira, 4 de julho de 2008

quinta-feira, 3 de julho de 2008

O JESUS DAS GENTES


Jesus nunca deixou o palco das imaginações.
Mesmo que o profeta Isaías tenha revelado que Jesus não tinha nada de tão especial ou impressionante demais (Isaías 53:2), gostariamos que Ele incorporasse a imagem de um principe grego. Queremos o Jesus loiro, de olhos verdes, todo brilhante e que por onde pisa nascem brotos de lindas flores. (Esse pensamento é condizente com a descrição da deusa Amaterasu, personagem do folclore japonês). Exorcizar esse estereótipo é uma tarefa pouco fácil em virtude de que, nada é tão frustrante do que a quebra dos deliciosos paradigmas românticos que nos levam a imaginar um Messias holywoodiano ou uma espécie de Brad Pit judeu. De fato, é impossível que a bela aparência que criamos, em razão da ausência de exata identidade, tenha alguma conexão com o perfil de um judeu do primeiro século: pele morena- curtida pelo sol, provavelmente barbudo, rosto largo, mãos calejadas, roupas andrajosas e cabelo grosso. Um tipico nazareno caipira. Pouco sedutor ou formoso. Mas, não!!!. Não queremos um Jesus assim, Por favor, diga-nos que Cristo era bonitinho...diga pelo menos que ele tinha um certo charme que acompanha os mestres ou autoridades. Não. Nem charme, nem formosura. E sim, a simplicidade personificada. Nada mais, nada menos.
As imagens de Cristo sempre acompanharam a ideologia de cada época, sendo ela, o cardápio que alimenta a justificativa religiosa nos movimentos políticos. Na revolução sexual da década de 60, Jesus era um hippie. O líder do LSD, do amor livre e das músicas psicodélicas que embalavam toda uma juventude aos estágios de transição. Jesus era radical, comunista. Ele era o líder que combatia o capitalismo maligno e o poder bélico que impulsionava a guerra do Vietnã. Ele era o Senhor da Paz, o Libertador que usava roupas feitas à mão, cabelo encaracolado e ainda tocava guitarra Fender. Woodstock era o seu reino estabelecido. (o filme Jesus Superstar é o quadro perfeito que amolda a concepção da época).
O Jesus da Idade Média (desculpe não estou usando uma linha cronológica correta) era o um velho de olhos empapuçados, de barba pontuda e sisudo. O Super Policial dos Céus, pronto para julgar e punir qualquer um que ousase pular a cerca. Jesus era o Imperador e não deveria ser desrespeitado em hipótese alguma. Um Senhor chato, sem simpatia e que vendia alguns terrenos celestiais em troca de moedas de ouro (prática da Igreja Católica Romana do século XV). O Jesus mercantilista e megero.
Bom, se fossemos analisar em retrospecto todos os conceitos e padrões estabelecidos em relação à Jesus, iríamos ver várias fotos Dele no albúm das concepções humanas: Jesus em seu momento socialista com um charuto na boca e com uma boina vermelha na cabeça, depois em seu momento rebelde com o cabelo desgrenhado e de óculos escuro e depois... Por esses estereótipos estaríamos negligenciando a verdade biblíca que expressa o avesso das imagens que usamos com tanta frequência. Em relação a isto, são perceptíveis os ecos de Blaise Pascal: "Deus criou o homem segundo sua imagem e semelhança. O homem fez o mesmo com Deus." (Pensamentos. Martin Claret, 2006.)
Nos momentos românticos da adoração cristã, Jesus pode assumir várias formas conforme a dança dos pensamentos, todavia, sabemos que os vislumbres revelados nas Escrituras Sagradas jogam um balde de água fria nos hormônios da fértil imaginação humana. Conclui-se a partir do relato do profeta Isaías que, o Messias facilmente poderia passear incólume entre a multidão dada a sua aparência tão comum como a de qualquer outro cidadão. À exceção disto, a revelação em Apocalipse cujo teor do Cap. 01 transmite a imagem de um Ser tão sublime que as descrições metafóricas pintam um quadro completamente diverso de todas as concepções a respeito de Cristo, expondo Glória e Supremacia de um Ser que jamais pode ser embalsamado em esculturas ideológicas.
O que importa é que não importa. Explico: Jesus sempre terá relevância mesmo com sua origem e vida contraposta à qualquer especulação de grandeza. Ele continuará sendo Adorado, Amado, estudado e Buscado. Pelo menos em relação à Jesus, a aparência não pesa em nenhum aspecto. Que bom seria se essa regra estende-se ao relacionamento à dois.
Junior Pereira.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Somos igreja, temos que adorar.

Louvar a Deus não é um remédio patenteado da igreja, uma regra ou fórmula mágica para o sucesso, é um modo de vida firmado na Palavra de Deus, ou seja, se louvarmos a Deus pensando em alcançar seus benefícios, estamos nos enganando, porque o louvor é exclusivamente para Ele. Então, precisamos louvá-lo pelo o que Ele é, pois quando louvamos com sinceridade e singeleza de coração, algo acontece em nossas vidas, nos tornamos mais íntimos Dele. Em João 4:23 está escrito: “Mas à hora vem, e agora é em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai a tais procura que assim o adorem”.
O Senhor está à procura de adoradores que o adorem em espírito e em verdade, no entanto o conceito de adoração da “igreja mística” está raso, limitado a ritmos, danças e músicas, mas adoração é algo muito mais profundo. O apóstolo Paulo, em Efésios 4:3-7, fala da verdadeira unidade na adoração a Deus e ele afirma que o Espírito Santo de Deus cria uma atmosfera de adoração, propiciando a coesão da igreja no ato de adorar.
A igreja, infelizmente, tem perdido o sentido da verdadeira adoração, onde a reverência, o temor e o respeito à palavra de Deus fica, muitas vezes, à margem. O fato é que, igreja que não adora é uma igreja fraca, triste, mas Deus não quer que sua noiva esteja nessa posição, todavia, Ele espera que a igreja se volte à sua doce palavra, porque tudo começa com ela. Portanto, a adoração antes de nascer em nosso coração, nasce primeiro em nossa mente, quando nos alimentamos da palavra de Deus, e por isso, sem palavra não há verdadeira adoração.

Por: Jeander Junior Raimundo

segunda-feira, 30 de junho de 2008

GIDEÃO (lenhador, cortador, trabalhador) Juízes 6:11-24; 7

Israel estava na terra prometida, porém muitas de suas tribos não destruíram os povos da terra, e alguns ainda fizeram alianças com eles e absorveram seus deuses! Deus repreende o povo, envia um anjo que lhes fala: “Não os expulsarei de diante de vós; antes vos serão por adversários, e os seus deuses vos serão laços” (Jz 2:3). O povo de Deus inicia uma caminhada sem Deus! Procura seus próprios deuses, fazem o que era mal perante os olhos de Deus, se misturam com os povos das terras conquistadas, e se esquecem de Deus e Seu livramento.
Deus, em Seu grande e maravilhoso amor para com Seu povo, suscita JUÍZES, para os julgar e livrar das mãos dos opressores (Jz 2:16), porém quando este morria, o povo se tornava pior! (Jz 2:19).
GIDEÃO, um lavrador que foi chamado por Deus para livrar Seu povo da opressão dos Medianitas; por sete anos Israel se via oprimido por saqueadores medianitas, Gideão é então, chamado por Deus, porém tem dúvidas e pede provas a Deus sobre sua missão. Em seu chamado, o anjo lhe declara: “O Senhor é contigo, homem valente” (Jz 6:12). Gideão deve ter pensado: Eu? Um simples lavrador, homem valente? Não reconhecendo ser aquele um anjo, Gideão murmura sobre os ocorridos (“por que nos sobreveio tudo isto?” Jz 6:13), retruca sobre seu chamado e só reconhece que era um anjo quando este faz um milagre queimando a oferta de Gideão.
Gideão por mais duas vezes duvida de seu chamado e pede sinais a Deus, que lhe mostra sua missão. Então Gideão guerreia contra os medianitas, 300 homens de Israel derrotam 100.000 medianitas! De 32.000 homens de Israel, Deus seleciona 300 para guerrear ao comendo de Gideão.
O Senhor nos tem chamado para guerrear, para pregar Sua palavra, para sermos Suas testemunhas, sal da terra e luz do mundo, para crescermos, para louva-Lo e adora-lo; temos, muitas vezes, feito com Gideão, murmuramos, não acreditamos, nos lamentamos e pedimos provas... Deus nos tem dado todas as provas que precisamos! Temos que enfrentar o inimigo, derrota-lo dia após dia, por Cristo!
Devemos nos espelhar em Gideão, não em sua descrença, mas em sua vontade de servir ao Senhor.

Ricardo Delfini Perci

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Homem, Televisor e Família.

A palavra da vez, nos mais variados ramos e vertentes da vida é “Crise”! Talvez você esteja atravessando uma, e certamente se lembra de muitas que já passou, como de modo realista aguarda tantas outras que estão por vir. Não desanime em meio a estas batalhas da vida, pois são elas que nos encorajam a viver! Sim, as batalhas ou “crises” tornam nossa vida diferente! Saímos da rotina! Aprendemos triunfar quando necessário! Ouvimos no silêncio da alma a voz gritante da consciência inconsciente! Não assustemo-nos com as “crises”, elas surgem para nos fazer melhores que ontem! Pretensiosamente transformam nosso passado de mesmices num projeto futurista, que gradativamente é erigido e adornado pelo novo e belo caminho da transformação!
Ainda que as palavras nos permitam destilar poesia, coragem, força e anseio por atravessar as crises, proponho não somente um caminho de transformação, mas insisto aos homens, convidando-os a assumirem o seu verdadeiro papel no lar. Esposa e filhos gritam por uma presença masculina, ambos desejam ser amados, compreendidos e protegidos pela masculinidade paternal. Todo este discurso se entremete nas veias teológicas, cuja as quais, permite-nos compreender a razão da crise familiar. Ele também nos induz a senda do calvário que não é outro lugar, senão local de cura, restauração, perdão e a maior prova de amor demonstrada ao ser humano de forma coletiva, mas que só tem valor quando experimentada de modo individual.
Homens, o televisor é como um ladrão, além de roubar o tempo, mata a família quando usado de forma errada, e, ainda destrói o relacionamento comungal. Será que vale a pena substituir as refeições em torno da mesa familiar, por uma refeição coletiva em torno de um mundo virtual, totalmente individualista e despreocupado com o significado da “família”? Não abusemos do televisor! Desenvolvamos o relacionamento familiar! Não sejamos como a família Simpsons! Investiguemos o gosto e desejos de nossa esposa! Interemo-nos das necessidades de nossos filhos! Demos atenção e amor aqueles que dependem de nós! Sejamos homem de verdade!
Grande parte das famílias precisam de uma reconciliação emocional entre esposo e esposa, conjugues e filhos. Entretanto, essa reconciliação só é de fato verdadeira quando ela acontece nos tramites da senda do calvário. Nesse caminho encontramos os verdadeiros conselhos (para um viver melhor), o verdadeiro perdão (que nos ensina a perdoar), o verdadeiro amor (que ama sem ser amado), a verdadeira paz (que em tempos de guerra se rende para não matar). Poéticas são estas palavras, belas são estas atitudes, firme foi Jesus, o Cristo de Deus, que encarnou todo este tratado em seu modo de viver, para que o mundo se reconciliasse com Deus a partir do calvário.
Cristo sempre valorizou a família, amando-a até a morte! Quando na cruz estava, olhou para Maria e disse “eis aí o teu filho”, do mesmo modo que olhou para João e também disse: “eis aí a tua mãe”. Para o filho de Deus, família não é apenas o que a genética produz, mas o que Deus une a partir da fé! Portanto, realizado é todo aquele que ama os seus até o fim, do mesmo modo que ama os que Deus lhe deu, ainda que seja filho do coração, gerado pela gravidez da alma e parido pela fé! Não importa, genéticos ou adotados nascem do mesmo lugar “alma ou coração”!
Venha fazer parte de nossa família, família “Igreja Batista Nova Canaã”, cujo pai é Deus, que nos fez filhos adotivos em Cristo!
Sola Gratia!
No amor daquele que ama...
Ytamar Wagner Raymundo.

Expiação

A palavra EXPIAÇÃO no hebraico significa literalmente “cobrir”, e é traduzida pelas seguintes frases: fazer expiação, purificar, quitar, RECONCILIAR, fazer reconciliação, etc. COBRIR NÃO SIGNIFICA ENCOBRIR os pecados, mas sim limpa-los da vista do Criador, apaga-los, de tal modo que o pecador perca a capacidade de provocar a ira de Deus! Portanto a EXPIAÇÃO de nossos pecados causada pela MORTE DE CRISTO na cruz (morte expiatória), nos LIMPA DOS PECADOS, APAGA os pecados diante de Deus! Seu sangue derramado na cruz cobre os nosso pecados da vista de Deus. QUE MARAVILHA! O sangue de Cristo derramado na cruz do Calvário nos purifica, nos limpa e apaga todos os nossos pecados.
A expiação é, portanto a RECONCILIAÇÃO de partes alienadas entre si, é a RESTAURAÇÃO de um relacionamento rompido, apaga os delitos cometidos, ressarci os danos causados por uma vida pecaminosa, leva a uma vida de vitórias e gozo, em Cristo. Nos reconcilia com o Criador e nos restaura a comunhão perdida com Ele.
Podemos explicar a expiação de nossos pecados, realizada por Cristo, como “o perdão dos pecados daqueles que se arrependem deles e os confessam, acompanhado de reconciliação com Deus, através do sacrifício de uma vítima inocente – Cristo” (Dicionário Bíblico).
No Velho Testamento vemos o povo de Israel oferecendo sacrifícios à Deus, pelo perdão dos pecados, pela purificação de seu corpo; existia uma lista de sacrifícios que o pecador deveria entregar aos Sacerdotes para sua purificação, pelo pagamento dos pecados. Sacrifícios muitas vezes SEM ARREPENDIMENTO, SEM HUMILHAÇÃO, REPETITIVOS! Cristo veio para se sacrificar por nós, realizando o SACRIFÍCIO VIVO, ÚNICO E EFICAZ, PODEROSO E SUFICIENTE.
“Cristo morreu” expressa o fato histórico de Sua vida, a crucificação; “por nossos pecados” interpreta o fato; a obra expiatória de Cristo, na cruz, tem os seguintes efeitos em nossas vidas:
PERDÃO DOS PECADOS: Jesus pagou nossa dívida junto a Deus, assegurando-nos a remissão dos pecados, presentes e futuros, nossos pecados foram carregados por Cristo, cancelados e apagados (Jô 1:29; Ef 1:7; Hb 9:22-28; Ap 1:5);
LIVRAMENTO DOS PECADOS: somos libertos do poder do pecado (Rm 6 a 8);
LIBERTAÇÃO DA MORTE: liberta-nos da morte espiritual, isto é, do afastamento de Deus (Jo 11:26);
DOM DA VIDA ETERNA: nos trás a segurança da vida eterna com Deus, nos leva à Deus, hoje e no futuro, eternamente (Jo3:14-16; Rm 8:10);
VIDA VITORIOSA: vencemos o pecado com Cristo, e somente com Ele. Cristo venceu satanás por nós, e nós temos a vitória sobre o diabo enquanto tivermos Cristo em nossas vidas.

Ricardo Delfini Perci

segunda-feira, 16 de junho de 2008

A DESINTOXICAÇÃO DA FÉ

Iniciei a caminhada cristã em terreno perigoso. Como todo recém-convertido, deixei-me levar pelo inicial entusiasmo – com o sonho de ganhar milhões de almas - e por uma alegria acentuada que ofuscava a minha visão sobre o que acontecia nos bastidores do espetáculo religioso altamente tóxico. Respirava o veneno da hipocrisia todos os dias, apontando o dedo e pronunciando as maldições do inferno para quem ia ao cinema ou ousava usar algum tipo de maquiagem. Este veneno corria, em grossa camada, nas minhas veias, porém, eu não pude constatar isso de imediato, até porque me encontrava hipnotizado pela falsa promessa de que somente os corretos e boas praças teriam lugar no Céu. Acredite se quiser, mas eu, um adolescente de 16 anos em pleno século XXI, estava vivendo sob o um regime religioso semelhante ao da Idade Média, mais precisamente no século XIII, onde acreditava-se que a Terra era quadrada.
Muito tempo depois descobriu-se que a Terra não é quadrada, todavia, a minha compreensão em relação ao cristianismo, graças ao ambiente repressor no qual fui discipulado, deixou-me com a visão do evangelho tão pequena quanto ao comprimento de um quadrado. O pior de tudo é que acreditei que tinha me tornado (terrível presunção) em um cristão com profundidade; profundidade a qual, constatei depois, não passava da medida de um pires. Tomei consciência do estado da minha espiritualidade depois de duas tentativas frustradas de suicídio ambas em razão de um auto castigo por ter criado desejos impuros em relação à uma moça. Após estes incidentes, iniciei o doloroso e libertador trabalho de desintoxicação no momento em que demiti, com justa causa, o “deus” que pregaram para mim, o “deus” que faz acepção aos bonzinhos, o “deus” sem graça. Destituí esta mentira e em troca ganhei o antídoto: o descobrimento de um Deus maior do que o quadrado em que vivia.
O medo combinado com a repressão mata a fé aos poucos, bem como, a vida e sua beleza. Atualmente, a ditadura não se expõe em militares mal encarados, mas em uma elite religiosa que proíbe qualquer sinal de espontaneidade, carimbando nas testas dos membros de suas comunidades o emblema da manipulação. “Deus não se agrada disso e nem daquilo, não faças, não leia, não veja, não respire...” os “nãos” seguem uma vasta lista. O sinistro desespero, seja pelo terror da ameaça de punição ou pelo risco de fazer ou pensar algo que seja contrário à “doutrina”, conduz a um duplo inferno (ver Mateus 23.15). (Neste caso, a pergunta de Carl Jung persiste: “Que vantagem tem o leão em meter medo no ratinho?”[1])
Deus é realmente amor e o Evangelho é de fato Boas Novas. Esta descoberta tão libertadora e maravilhosa destrói barreiras estabelecidas por qualquer repressão religiosa. A liberdade produzida pela Verdade muda o curso de vidas fadadas ao desespero. O antídoto para este tipo de farisaísmo é a leitura, em espírito de oração, do Evangelho de João (ver capítulo 10), a meditação em Romanos (ver capítulo 08) e o gozo da reflexão em Colossenses (ver capítulo 2.16).
Todos são transformados pela lúcida interpretação e pelo simples viver que o Evangelho proporciona, removendo, desta forma, as marcas de um ambiente repressor presente em muitas denominações. A Graça de Jesus Cristo vem para nos desintoxicar do medo e da angústia de qualquer tipo de condenação ou culpa desnecessária, tornando-nos livres em Deus para Amá-Lo. A minha oração é que o Espírito Santo nos guie na Verdade, para que possamos jubilosos, cantar nos versos de Fernando Pessoa[2]:
Obedeço-LHE a viver, espontaneamente
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-LHE luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-O sem pensar Nele,
E penso-O vendo e ouvindo,
E ando com ELE a toda a hora.
Por: Junior Pereira
[1] Citado por Philip Yancey in A Bíblia que Jesus Lia. Editora Vida, 2006, São Paulo.
[2] PESSOA, Fernando. Poemas Completos de Alberto Caeiro. Editora Martin Claret, 2006, São Paulo.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

A FRAGMENTAÇÃO DO EVANGELHO NO SÉC. XXI
A palavra Evangelho é uma derivação transliterada do grego Evanggelion, que significa “Boa Mensagem; Notícia”.[1] Em virtude do pós-modernismo e a globalização, grande parte da Igreja hodierna perdeu o sentido literal da palavra analisada. Não se pode afirmar que essa perda ocorreu em virtude da fragmentação exacerbada do hedonismo, que permite as mais libertinas e inescrupulosas interpretações acerca da vida e do viver.
O relativismo vagarosamente avassala a identidade de muitos. Como enxurrada invade corações e mentes com a lama da dúvida. Os questionamentos estão por todos os lados, a pergunta da vez é: E aí? E aí? O ambiente tem se tornado tão escorregadio que dificilmente encontramos chão firme. A verdade parece estar com todos e todos parecem falar a verdade, mas como? Onde a verdade está, se cada indivíduo ou grupo defende uma corrente ideológica?
Conseqüentemente, no reino das dúvidas o melhor é empurrar a vida tentando agradar tudo e a todos, ainda que a identidade seja incerta o ser humano procura viver o irreal como se fosse o real, cria-se uma utopia opressora onde o ser torna-se caçador de si mesmo.
Neste contexto extremamente conturbado, manifes-tam-se líderes que apregoam o “desevangelho”, gerando falsa expectativa e esperança no coração das pessoas de colherem Boas Notícias. Estes, com habilidades de Simão o Mágico de Atos dos Apóstolos cap.8, mudaram de estratégia, por não conseguirem comprar o poder de Deus, vendem o Evangelho conforme uma mercadoria de supermercado. Com um toque de encanto pelos discursos positivistas e promessas desafiadoras, conseguem por meio da fé assaltar pessoas e destruir famílias.
Estes monstros se dizem “ungidos”, suas palavras são verdades absolutas, quando questionados descaradamente taxam o questionador de “rebelde, insubmisso”. Suas igrejas são movidas por campanhas de 7 semanas, jejuns de 21 dias, batalhas com hora marcada para amarrar Satanás e tolamente tentam decifrar códigos marcando a volta de Cristo e outros absurdos “bug do milênio, estoque de alimentos, etc”. Estas especulações não fazem parte do Evangelho de Jesus. Disse Paulo a Timóteo:
Haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos a verdade, entregando-se as fábulas.[2]
Concordando com Paulo e perante as inverdades, observemos a citação de Jesus no Evangelho de Mateus, no capítulo 24, versículos: 4; 24; 36. (...vede que ninguém vos engane. Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. A respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai). Percebemos claramente no discurso de Cristo, que especuladores sempre existiram e obcecados por uma síndrome jactanciosa, desejam afirmar o que Cristo não disse. Não temos bases bíblicas para de forma terrorista amedrontar as pessoas marcando data e ano para a volta de Cristo! Para trilhar no caminho do verdadeiro Evangelho necessário é fazer das Escrituras sandálias para os nossos pés.
A magia (de orações cuspidas), o mercantilismo (cambial da fé), o cerimonialismo (envolto de cambalacho), o desequilíbrio espiritual (enrustido de êxtase), o emocionalismo irracional (de músicas desletradas e melodias plagiadas) compõem a liturgia da igreja do Simão, o Mágico. Ainda que tentem lhe vender as Boas Notícias não as compre, nem barganhe, elas não são requeridas, muito menos exigidas ou determinadas! Será que reclamar “direitos”, levantar cartões ou usar jargões como “Está escrito...; Tomo posse...” colocarão Deus numa sinuca de bico? Chega de truques, não sejamos entorpecidos por droga que provoca náuseas, overdose e morte!
Vale a pena freqüentar estes tunguetes da fé? Parece que não, pois eles fazem mal, escravizam, oprimem pela ditadura ignorante de suas hermenêuticas luciferianas. Não sejamos manipulados com as massas desesperadas pelo milagre! Não fiquemos presos a agenda destes lugares! Deus é muito grande para se reduzir a programações do tipo “Quarta da libertação; Quinta da vitória; Segunda do descarrego; fogueiras e outras mandingas evangélicas”. Estes e outros elementos prendem o ser humano, enquanto o Evangelho de Jesus propõe liberdade. Cristo mesmo disse em João 8.32,36: Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Se, pois, o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. O evangelho de Cristo liberta! Nada mais é necessário além de uma fé obediente e sincera!
Por fim, as revelações do verdadeiro Evangelho não estão nas mãos dos que tem “pedigree espiritual”, mas com os que se dispõem a viver de maneira diferente. Amando-me, livre serei para amar no amor daquele que me amou e ama porque é Amor.
Sola Gratia!
No amor daquele que ama...
Ytamar Wagner Raymundo.
[1] CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 02 5ª Edição. São Paulo – SP.: Hagnos, 2001. (pg.603)
[2] SHEDD, Russel P. Bíblia Vida Nova. Trad. João Ferreira de Almeida. 2ª Edição. São Paulo – SP.: Ed. Vida, 1995. (2 Tm. 4.3,4; pg. 255).

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Declaração de Fé da IBNC.

NA INSPIRAÇÃO verbalizada da Bíblia Sagrada conforme (2 Tm.3.16; 2Pe. 1.20).
EM UM SÓ DEUS que além de eterno, existe em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo (1Jo. 5.1-13).
EM JESUS CRISTO como o unigênito filho de Deus, concebido pelo Espírito Santo, nascido de uma virgem chamada Maria. Jesus foi crucificado, morto e sepultado, mas no terceiro dia ressuscitou dos mortos, ascendeu ao céus e hoje está assentado à destra do Pai como único intercessor (Lc. 1.35).
QUE TODOS PECARAM e destituídos estão da glória de Deus, porém, o arrependimento é a condição necessária para perdão dos pecados (Rm.3.23).
NA JUSTIFICAÇÃO, regeneração e novo nascimento que são conseqüências da fé no sacrifício vicário de Cristo (Rm.5.1).
NA SANTIFICAÇÃO subseqüente ao novo nascimento, por meio da fé no perfeito sacrifício de Cristo, através da Palavra, e pelo Espírito Santo (Jo.17.17).
QUE A SANTIDADE além de ser o padrão de Deus ao homem, é inegociável, única,e equilibrada, porque Deus não abaixa e nem aumenta seu padrão, Ele é Santo! (Hb.12.14; 1Pe.1.16).
NO BATISMO com o Espírito Santo, conforme (Lc.3.16), e buscamos os dons conforme Paulo nos orienta (1.Co.14.1).
QUE O BATISMO nas águas é para todos os que se arrependem, devendo estes serem batizados por imersão em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo conforme (Mt. 28.19).
NA SANTA CEIA como uma ordenança do Senhor Jesus, e a celebramos como memorial (1Co. 11.24,25).
NA SEGUNDA VINDA de Jesus, na ressurreição dos mortos e no arrebatamento de todos os santos que se encontrarão com Cristo nos ares (1 Ts. 4.15-17).NA RESSURREIÇÃO do corpo, na vida eterna para os justificados e no castigo eterno para os ímpios (Jo. 5.28,29).

NOSSA HISTÓRIA.

Tudo começou em Julho de 2003.

2003
A Igreja Batista Nova Canaã, nasceu no dia 30 de Julho de 2003, às dezenove horas e trinta minutos na sede da fazenda Canaã, (na Linha Cinco Mil, PR 364, Km 570 no município de Palotina – Paraná), através de Cláudio da Silva Pereira,(....anos) na época agricultor e estudante de direito. Tocado por um sentimento muito forte, desejando experimentar a promessa do Pentecoste e de uma vida cristã mais piedosa, missionária e compromissada com a excelência da Palavra de Deus propôs-se a iniciar esta comunidade.
Em 20 de dezembro, às 20:00 h, a Igreja se reuniu na Avenida Presidente Kennedy, 2547, para cultuar e adorar a Deus em gratidão pela reforma do prédio e a posse do primeiro pastor. No dia 21 de dezembro de 2003, Cláudio da Silva Pereira e Ytamar Wagner Raymundo se conheceram nas dependências do Templo, iniciando uma grande amizade que veio a corroborar na criação da Primeira Congregação da Igreja Batista Nova Canaã.

2004
Em 10 de Maio de 2004, às 20:00 h a igreja em Palotina se reuniu em assembléia extraordinária, com a totalidade dos membros presentes foi deliberado por unanimidade a criação da Primeira Congregação da Igreja Batista Nova Canaã em Umuarama – PR.
Esta congregação até o presente momento contava com 2 casais (Ytamar e Helen; Jeander e Alissa) e 3 jovens (Ana, André e Jerry) que se reuniam em oração e reflexão de textos bíblicos na residência do jovem casal Ytamar (29 anos) Helen (28 anos). Em 06 de Julho de 2004, fomos para um salão de 350m2, com 6 salas e um amplo estacionamento na região central da cidade de Umuarama.
Apesar de duas igrejas terem passado pelo estabelecimento, encontramos dificuldades devido o amplo lugar e os poucos móveis para preencher o vago espaço. Éramos em sete pessoas, e com a chegada de mais um casal (Elivan e Rosimeire), ficamos em 9 em um espaço para 250 pessoas bem acomodadas.
Percebíamos duas reações no visitante, dúvida e medo. Dúvida se a congregação perduraria até o final do ano, ou fecharia as portas no mês seguinte. Medo da Teologia Reformada e dos louvores voltados à adoração, onde somente Deus ocupa o destaque e recebe a glória.
Sem campanha e agenda para Deus atuar, mesmo com propósito estabelecido e missão designada, sempre procuramos saber o que Deus quer de nós para realizarmos sua vontade da melhor forma, através do sacerdócio de todos os santos que estiverem neste aprisco.
2005
Foram dias de densas trevas, lutas e lutas, era o que mais enfrentávamos, decepções, enfermidades, desgaste emocional e pouco recurso financeiro. Época de fundação de alicerces em que gasta-se tudo o que foi mencionado e um pouco mais e o resultado não aparece de forma visível, mas é este que garante e sustenta uma boa construção na tempestade.
Meados de 2005 o forte vento, a tempestade, as tsunames passaram e recomeçamos o trabalho, saímos da caverna. Em meio aos destroços emocionais, financeiros e espirituais começou a surgir, a brotar e florescer de forma visível essa maravilhosa, esplendorosa e necessária noiva de Cristo cuja função é resgatar vidas, famílias e integrá-las ao Reino de Deus.

2006 – 2007
Foram anos de conquistas (compra de equipamentos, reformas, criação de ministérios e principalmente batismos). Dezembro de 2007, contamos com 42 membros e 8 à serem batizados este ano. Temos uma freqüência de aproximadamente 70 a 100 pessoas nos cultos de domingo.
Satisfatoriamente percebemos o envolvimento de cada família em compartilhar com outras o amor, a graça e a consolação que encontraram em Jesus. Crianças, juniores, adolescentes, jovens e adultos de forma espontânea freqüentam a escola bíblica buscando o conhecimento para viver de forma digna o evangelho proposto por Cristo.